O exame mais aguardado da gestação chama-se ULTRASSONOGRAFIA. Seja para escutar pela primeira vez o coração, seja para tranquilizar o coração aflito dos papais em relação a formação do bebê, seja para ver com quem se parece. O ultrassom é o queridinho das barrigudas e de toda sua família.
É um exame seguro e sem contraindicações para a mãe e para o feto.
Já é possível enxergar o embrião a partir da quinta semana pelo ultrassom transvaginal e após a sexta ouvir os seus batimentos cardíacos. Nós, aqui, recomendamos fazer o primeiro exame entre a 6ª e 7ª semana de gestação, calculadas pela data da última menstruação na primeira consulta.
Não existe um número ideal de ultrassonografias recomendadas na gestação, mas, algumas são extremamente importantes para possíveis diagnósticos de anormalidades.
O primeiro exame é muito útil para confirmar a gestação, identificar o local da implantação e determinar a idade gestacional.
O segundo ultrassom, realizado entre a 11ª a 14ª semanas de gestação, também conhecido como exame morfológico de primeiro trimestre, tem importância indiscutível no rastreamento de anormalidades cromossômicas (cromossomopatias ou aneuploidias), especialmente aquelas que são compatíveis com a evolução da gestação até o termo. Dentre estas destaca-se, a trissomia do cromossomo 21 (Síndrome de Down).
Entre a 20ª e a 24ª semana a ultrassonografia morfológica do segundo trimestre deve ser realizada e ela consiste na avaliação das estruturas de cada segmento do feto, do liquido amniótico, cordão umbilical e placenta.
Apesar do sexo ser definido no momento da concepção, o órgão genital se desenvolve entre nove e doze semanas de gravidez. Portanto, entre a 14ª e a 16ª semana, dependendo da posição do bebê, é possível identificar o sexo da criança.
O USG 3D/4D ( 4D você vê os movimentos do bebê) tem uma imagem quase real do rostinho do bebê e deve ser realizado entre a 26ª e a 30ª semanas de gravidez.
É importante ressaltar que a sensibilidade ou taxa de detecção do ultrassom gira em torno de 90% na identificação de malformações estruturais. Além disso, existem más-formações muito discretas, de difícil identificação.