Na roda de conversas femininas ou no consultório, mulheres jovens, recém namorando, casada há 1 mês, relacionamento estável, apaixonados, casamento daqueles para ninguém botar defeito. Não importa a idade nem o momento, a queixa de diminuição da libido configura uma das principais queixas do consultório ginecológico e ainda é cheia de perguntas sem respostas.
Atualmente, a Medicina Sexual vem ganhando grandes avanços mostrando o quanto a satisfação sexual feminina é fundamental para a qualidade de vida da mulher e de suas relações afetivas.
De fato, a resposta sexual feminina é bastante complexa e não totalmente compreendida. Sabe –se que disfunção sexual é a incapacidade do indivíduo de participar do relacionamento sexual com satisfação, sendo o distúrbio do desejo sexual hipoativo a mais prevalente disfunção.
A sexualidade da mulher é multifatorial e multissistêmica requerendo integridade anatômica, hormonal, vascular, nervosa e influenciada por fatores psicológicos, socioculturais, familiares e biológicos. Ainda assim, não se sabe exatamente como esses fatores se inter-relacionam e nem mesmo como se estabelecem nas fases de vida da mulher como gravidez, lactação, puerpério, climatério e menopausa. Sim, faltarão respostas nessa matéria.
O que se sabe é que distúrbio do desejo sexual hipoativo popularmente conhecida como diminuição da libido, se caracteriza por diminuição ou ausência dos sentimentos de interesse, pensamentos ou fantasia sexual e/ou a receptividade à atividade sexual para tornar- se sexualmente excitada é escassa ou inexistente, causando angústia pessoal e consequente má qualidade no relacionamento conjugal e pessoal, baixa auto estima e uma qualidade de vida deficiente.
Apesar de ser um pedido frequente, os exames hormonais podem ajudar muito pouco a solucionar a imensidão desta queixa e, na maioria das vezes, uma equipe interdisciplinar se faz necessária: ginecologista, psiquiatra, urologista, psicólogo, fisioterapeuta e normalmente, esse é o sucesso do tratamento.
Estudos recentes sugerem uma vasta participação hormonal na função sexual incluindo não só os hormônios sexuais como o estrogênio, a progesterona e a testosterona, mas também a dopamina, noradrenalina, melanocortinas, ocitocina, serotonina, entre outros.
Os exames laboratoriais não são eficazes ao dosar todos esses hormônios e tem uma resposta muito aquém na própria dosagem de testosterona.
Apesar de bastante famosa nas mídias sociais a reposição de testosterona sem critério é completamente proscrita pelas sociedades médicas pelos graves efeitos adversos e deve ser feita em pacientes selecionadas, bem acompanhadas e com cautela.
Algumas medicações como os contraceptivos orais podem diminuir a testosterona funcionante e, ainda assim, não resultarem em queixa de diminuição da libido.
De fato, a resposta sexual feminina não é linear e nem sempre o desejo sexual espontâneo já que depende de uma série de estímulos emocionais, sexuais, hormonais e de satisfação consigo e com a relação.
Algumas medicacoes, como os contraceptivos orais, podem diminuir a testosterona funcionante e, ainda assim, nao resultarem em queixa de diminuicao da libido. De fato, a resposta sexual feminina nao e linear e nem sempre o desejo sexual espontaneo, ja que depende de uma serie de estimulos emocionais, sexuais, hormonais e de satisfacao consigo e com a relacao.
exatamente! temos que entender o contexto e tentar achar um os mais prováveis fatores que causem a baixa da libido e tratar, isso é fundamental!